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Feirantes do Ver-o-Peso fazem ato público para pedir mais transparência

Ato ocorreu dias depois de obra ter sido embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Redação Integrada
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Feirantes fizeram um ato público, na manhã desta quinta-feira (13), em defesa do Ver-o-Peso. A manifestação começou 9 da manhã e durou uma hora. Durante o ato, a Boulevard Castilhos França, que dá acesso à feira, ficou fechada na esquina da travessa Frutuoso Guimarães. Agentes da Semob, policiais militares e guardas municipais acompanharam a manifestação, que foi pacífica.

O presidente do Instituto Ver-o-Peso, Mário Lima, falou sobre o protesto. "Está faltando transparência. Foi decidido, na reunião com Prefeitura, Ministério Público e Iphan, que seria construído um galpão todo em madeira, provisório, para ser demolido no dia que terminasse a reforma. Não teria muito custo para a prefeitura. Mas a Prefeitura fez tudo o contrário. Fez um bloco de concreto, colocou alvenaria e estrutura de ferro. Aí, desconfiamos. Isso aqui não é nada de provisório. Deve ser definitivo. A gente não sabe o que a Prefeitura está pensando. Já vem com ideia fechada", afirmou.

Na segunda-feira (10), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) embargou a obra.

Em nota, o Iphan informou que “as construções de barracas em alvenaria no Complexo do Ver-o-Peso foram embargadas [...] porque não faziam parte do memorial descritivo apresentado pela Prefeitura de Belém, referente à reforma simplificada da Feira”.
Diz ainda a nota: “Conforme memorial descritivo, estão previstas obras de manutenção que não acarretam supressão ou acréscimo de área. A reforma inclui a substituição da lona de cobertura dos boxes, substituição das instalações elétricas, recuperação do piso, recuperação das colunas metálicas e da rede de drenagem. O memorial explica que, para tais intervenções, seriam construídos barracões para a feira provisória, com estrutura, paredes e assoalho de madeira, construções essas que não foram realizadas, sendo erigidas barracas de alvenaria no lugar”.

O Iphan também informou que “com a notificação do embargo, a prefeitura de Belém deve procurar o Iphan para estabelecer soluções”. “O Instituto ressalta que tem interesse direto na reforma do Ver-o-Peso, dada relevância do complexo para a História de Belém. Mas, para que se concretizem as melhorias, é preciso seguir os parâmetros estabelecidos pelas instituições de proteção do Patrimônio Cultural (Fumbel, Secult e Iphan)”, arrematou.

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que, devido a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) não ter licença para a troca de material dos boxes provisórios das obras de reforma da feira do Ver-o-Peso, resolveu demolir o início da construção da estrutura temporária, que seria usada para o remanejamento em etapas dos permissionários. A construção em alvenaria, diz a prefeitura, buscava melhor higienização e segurança para os feirantes.

A Prefeitura diz que a empresa responsável pela obra assumiu o ônus da construção inicial e que fará a alteração para madeira, não ocasionando nenhum custo adicional para o município.

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Belém
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