Em cerca de dois meses, Policlínica Itinerante atendeu mais de 50 mil pessoas

Em dois meses de atendimentos voltados a pacientes com sintomas da covid-19, a Policlínica Itinerante passou por 58 municípios paraenses, atendendo mais de 50 mil pessoas desde que o projeto foi iniciado, em 14 de maio. Nesta sexta-feira (3), foram concluídas as etapas de assistência em Belém, nos bairros Mangueirão e Parque Verde, e Ananindeua, no Aurá.

O atendimento segue pelo estado nos próximos dias e fica, até sábado (4), em Ulianópolis, na região do Rio Capim; sábado e domingo (5) em Capanema, no nordeste paraense; e domingo em Santana do Araguaia, no sul, e em Porto de Moz, no Xingu. Os bairros Tenoné, Condor e Águas Brancas, em Belém, são atendidos de sábado a terça-feira (7).

Em Conceição do Araguaia, sudeste do Estado, 320 pessoas passaram pelos consultórios móveis instalados para oferecer tratamento precoce a casos suspeitos da doença. Quando constatada a necessidade, quem recebe atendimento também passa por exames laboratoriais e de tomografia computadorizada.

"Nossa equipe médica avaliou que o cenário, no município, é de curva ascendente da pandemia, então essa atuação foi fundamental no sentido de atender os sintomáticos e, assim, evitar um maior número de doentes", afirmou o médico gestor da Poli Itinerante em Conceição do Araguaia, Marco Antônio Camarã.

Para a diretora executiva da Policlínica Metropolitana, Liliam Gomes, a versão volante do projeto no interior e nos bairros da região metropolitana pode representar queda no número de internações nas últimas semanas. "Atuamos ao longo de todo esse período com a clara missão de fazer a diferença na vida daqueles que nos procuram e a quem temos acesso. A Poli Itinerante faz a diferença porque vamos até os que precisam para atuar em um momento muito importante, que é a fase inicial, evitando internações", avalia.