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Domingo volta a ter praças cheias em Belém e uso de máscaras ainda é ignorado por muitos

Famílias lotaram a praça Batista Campos em busca de atividades e vendedores de coco se adaptam à pandemia

Lucas Costa e Ivan Duarte
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A Praca Batista Campos voltou a ter um movimento expressivo na manhã deste domingo (28), apesar das recomendações contrárias, por causa do isolamento ainda necessário durante a pandemia. A procura se repete mais uma vez, como nos últimos finais de semana: foi possível observar um grande número de famílias aproveitando o espaço, incluindo crianças e pessoas praticando exercícios físicos. Porém, mesmo com o movimento intenso, muitos transeuntes ainda ignoram o uso da máscara de proteção, inclusive em crianças.

Água de coco no saquinho, para levar


Apesar da retomada do movimento de pessoas, vendedores de água de coco - comércio característico do local, dizem que o movimento “normal” ainda não voltou, e a receita das vendas está longe do ideal.

No quiosque de Denise Siqueira, que trabalha no local há 30 anos, uma alternativa foi vender água de coco em sacos plásticos, para os clientes levarem para casa, assim como a parte sólida só fruto.

“Não está nada fácil. O movimento ainda não está como a gente quer. Em um dia normal tinha 20 pessoas sentadas aqui uma hora dessas, agora a gente não pode colocar as cadeiras pra não aglomerar”, desabafa Denise.

image Cumprimento das regras ainda exige cuidados aos domingos (Ivan Duarte / O Liberal)

Saúde da cabeça também é preocupação


Heyle Romano, 37; e Lena Ribeiro, 40; levaram os filhos para aproveitar a manhã na praça. Eles dizem que a maior preocupação é com a saúde mental dos pequenos, que precisaram enfrentar o impacto na mudança de rotina, passando muito mais tempo dentro de casa.

O casal tem levado os filhos à praça desde a reabertura do comércio. O filho mais velho do casal tem oito anos e é autista. Heyle fala das dificuldades do filho em lidar com as mudanças na rotina, e destaca a necessidade dele em brincar nos espaços abertos. O filho mais novo tem 1 ano e meio, e foi centro de uma cena curiosa aos olhos do pai frente ao “novo normal”. 

“Passou uma criança da mesma faixa etária do meu filho, eles ficaram se olhando mas não se abraçaram. Em um momento comum os pais diriam ‘abraça o coleguinha’. Mas isso foi tirado deles”, conta.

Heyle Romano e Lena Ribeiro levaram os filhos para aproveitar a manhã na praça. Eles dizem que a maior preocupação é com a saúde mental dos pequenos. O casal tem levado os filhos à praça desde a reabertura do comércio. “Passou uma criança da mesma faixa etária do meu filho, eles ficaram se olhando mas não se abraçaram. Em um momento comum os pais diriam ‘abraça o coleguinha’. Mas isso foi tirado deles”

image Famílias sem proteção são cada vez mais comuns (Ivan Duarte / O Liberal)

República teve procura tímida


Na Praca da República, local de grande movimentação nos domingos antes da pandemia, o fluxo de pessoas neste dia 28 era bem mais moderado, se comparado ao da Praça Batista Campos.

 Sem as características barracas de artesanato, no final da manhã deste domingo o local recebia poucas famílias.

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