Dia da Família é celebrado com diversidade nas uniões sociais, mas preconceito ainda existe

Com a modernização do conceito de família, os costumes e maneiras de encarar os desafios da vida estão mudando

Redação Integrada de O Liberal
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A família funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana. Contudo, a decisão da ONU, enquanto organização internacional, de escolher um dia para homenagear a família está relacionada com os problemas e transformações que essa "célula social" vem apresentando desde o século XX.

O conceito de família vem se modernizando e com ele os costumes e maneiras de encarar os desafios da vida. Mas ainda há muitas pessoas que, por fazem parte de outras classes, sofrem muito preconceito. A servidora pública, Allistra Oliveira, de 32 anos, é mulher trans, mãe e mudou o nome no registro civil recentemente. Ela conta que "ao mesmo tempo em que as pessoas parecem estar mais empáticas com as novas configurações familiares, ainda existe um movimento muito forte contra isso. Existe uma transfobia assustadora, uma bifobia assustadora e nós procuramos estar sempre atentas em relação aos nossos direitos e nossa segurança", afirma a servidora pública. "O cenário político do Brasil com seu atual presidente também é um ponto que nos preocupa, pois tememos um retrocesso nos nossos direitos que foram conseguidos aos poucos e com muita luta", reforça.

Mesmo o Supremo Tribunal Federal reconhecendo a união homoafetiva como entidade familiar, "ainda sofremos para ter acesso a esse direito. Estamos tentando assinar o termo de união estável, mas existem ainda vários pontos burocráticos (para não dizer preconceituosos) dentro dos próprios órgãos que nos deveriam assegurar esse direito" explica.

Segundo estudos sociológicos família é um conjunto de pessoas que se encontram unidos por laços de parentesco, 

Mas pode ser representado por vários outros grupos, onde haja afeto e proteção, que mantêm estreitos laços com os grupos próximos, como no caso de amigos, o que tange essas relações é o amor que os une.

A Socióloga Rachel Abreu, explica que as uniões homoafetivas com filhos, paternidade ou maternidade socioafetivas são algumas dessas novas configurações familiares, em busca do desejo de felicidade e completude. "A contemporaneidade estimula nova realidade de pensar a convivência com diversidade, com a diversidade, de forma saudável, mas ainda assim continua sendo um enorme desafio pensar e aceitar a multiplicidade de afeto", ressalta Rachel. 

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