Com primeiro caso da covid-19 confirmado, Marituba muda rotina frente a risco do coronavírus

Movimento no comércio foi moderado no dia seguinte à confirmação, mas aglomerações se repetem

Lucas Costa
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Na última terça-feira (31), o município de Marituba teve seu primeiro caso do novo coronavírus confirmado. Nesta quarta-feira (1), a rotina da cidade já refletiu mudanças de comportamento. Pela manhã, foi possível observar movimento moderado em setores comerciais da cidade, como supermercados e lojas de móveis, por exemplo. Bancos e farmácias eram os únicos que formavam grandes filas de espera.

Veja:

Nas farmácias, no entanto, funcionários orientavam que os indivíduos mantivessem a distância de 1,5 metro entre eles, para evitar o contágio pela covid-19. Porém, nos bancos, as longas filas eram formadas por pessoas de todas as idades, sem obedecer a distância segura.

José Gilson, vendedor de frutas da Praça Matriz de Marituba, conta que a circulação de pessoas pelo centro da cidade diminuiu em 40%; ele também passou a usar álcool para higienizar o local em que trabalha, mas disse que ainda não conseguiu comprar máscaras de proteção pela falta nas farmácias.

image Guarda Municipal de Marituba fiscalizou locais esta quarta (Thiago Gomes)

Rondas nas feiras


Para evitar as aglomerações na cidade, a Guarda Civil Municipal tem feito rondas pelas ruas do comércio, orientando as pessoas sobre as medidas de segurança. A reportagem de O Liberal encontrou os guardas quando orientavam pessoas em uma fila, em frente a uma agência bancária. 

O subinspetor da GCM Renan Castro explicou que a ação da Guarda Civil Municipal tem ocorrido em diversos lugares, como casas lotéricas e igrejas. “Recebemos muitas denúncias de igrejas principalmente, e estamos orientando as pessoas em locais como comércio e praças, para que isso não venha causar um dano maior. O que é dano para Marituba é um dano para as outras cidades também”, disse.

A operação vem ocorrendo há alguns dias. Sobre o primeiro caso confirmado na cidade, Renan acredita que as pessoas ficaram mais preocupadas e em alerta. “Muita gente não estava acreditando, e agora passaram a levar mais a sério”, destacou.

image Comerciantes dizem que movimento diminuiu (Thiago Gomes)

Movimento caiu


Além da equipe de ronda, há uma outra fixa na feira da cidade, já que o local é propício a aglomerações. No local, bares e restaurantes estão fechados, e o movimento dentro do mercado coberto, assim como nas barracas do entorno, é moderado.

Antônio Barral, vendedor de frutas, relata que a circulação de pessoas diminuiu, e hoje chega no máximo a 10% do normal. Sandra Cardoso, vendedora de temperos, relata o mesmo. “Quando as pessoas vem é rápido, compram só o necessário”, destaca. A feirante disse que tem tomado medidas de proteção, como o uso de máscara e limpeza constante com álcool em gel.

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