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Belém entra em estado de alerta contra o Aedes

Focos do mosquito transmissor da dengue, da zika e de chikungunya foram encontrados em maior quantidade em dez bairros da capital

João Paulo Jussara
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Em 2019, Belém registrou 12 casos de zika, um aumento de 50% em relação a 2018. Os casos de dengue também cresceram na capital, passando de 99 para 103. O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) de 2020 pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) aponta que Belém apresentou 2,8% de índice de infestação predial, o que indica estado de alerta na escala do Ministério da Saúde para as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. Foram vistoriados 23.697 imóveis em todos os distritos.

Conforme o levantamento, realizado pela Divisão de Controle de Endemias, os bairros de Canudos, Jurunas, Condor, Marco, Nazaré, Aurá, Curió-Utinga, Souza, Universitário e Una apresentaram maiores índices de criadouros positivos para o mosquito. Nestes locais, as residências são as principais fontes de proliferação, com depósitos de água que favorecem todo o ciclo de vida do Aedes.

Os principais depósitos apontados no levantamento foram bebedouros de animais, vasos de plantas, vasilhas de degelo, caixas de passagem de água, ralos, canaletas, plásticos, garrafas pet e sucatas. “Quase todos esses depósitos estão dentro das residências. É importante termos um olhar atento para a nossa casa. Fazer uma inspeção uma vez por semana, olhando os objetos, as caixas de passagens para eliminar possível foco do mosquito. É um trabalho contínuo. Cada um fazendo a sua parte, somado ao trabalho da gestão pública, com certeza continuaremos reduzindo os casos dessas doenças no município”, destacou David Rosário, coordenador da Divisão.

Das três doenças transmitidas pelo Aedes, somente a chikungunya registrou diminuição dos casos em Belém, passando de 3.619 em 2018 para 1.097 em 2019, o que representa uma queda de quase 70%. O resultado do LIRAa é um indício de que o município deve estar sempre vigilante. Atualmente cerca de 750 agentes de controle de endemias percorrem as ruas da capital, vistoriando os imóveis.

No combate ao mosquito Aedes aegypti, a Sesma informou que possui equipes fixas nos cemitérios públicos e mantém sob monitoramento sucatas, terrenos, praças e imóveis que apresentam condições propícias à manutenção do ciclo de vida mosquito. Também mantém um telefone para denúncias e esclarecimentos sobre as doenças transmitidas pelo mosquito. O Disque Endemias (3184-6128) funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Para denunciar, é importante ter o endereço correto com ponto de referência para facilitar o acesso da equipe de endemias ao local.

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Belém
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