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Após conflito, feirantes e loja do Guamá encontram forma de convivência

Porém, ainda há possibilidade de remanejamento dos trabalhadores

Victor Furtado

Feirantes da rua Barão de Igarapé Miri, no bairro do Guamá, ao menos por enquanto, podem seguir nas proximidades de uma loja de departamentos que foi inaugurada na quinta-feira (19). Na quarta, a Ordem Pública de Belém apontou a necessidade de remanejamento desses trabalhadores, de segmentos diversos. E tudo começou com um contato entre representantes da empresa e comerciantes informais.

Nas proximidades da loja, há cerca de 10 famílias trabalhando nas barracas, que ficam nas calçadas. O levantamento é do vendedor de confecções Ivan Filho, que está no local há mais de 30 anos. Ele conta que quando a Ordem Pública de Belém abordou essas pessoas, houve resistência, mas não conflito. A Prefeitura parecia estar querendo atender a interesses da loja sem consulta prévia.

"Conversamos com o pessoal da loja e eles foram simpáticos. Tivemos um bom diálogo e eles disseram que não querem prejudicar ninguém. Pediram nossa compreensão e um jeito de ajudar, já que estávamos aqui antes e somos cadastrados. Quando a prefeitura voltou na quarta, mostramos nossas documentações e ficou por isso mesmo. Permanecemos aqui. É uma feira no centro da cidade. Sabemos como são feiras e essa é uma no centro da cidade", disse Ivan.

Um dos funcionários da loja conversou informalmente com a reportagem. Explicou que a preocupação inicial era com a aglomeração de pessoas, protocolos de distanciamento e ordenamento de clientes, pedestres e feirantes. Mas quando a loja foi inaugurada e os espaços foram medidos e organizados, não havia motivo para forçar qualquer medida de remoção dos feirantes.

"Conversamos com o senhor Ivan, que foi muito solícito e disse que podia ajudar a organizar as coisas. Ainda é tudo muito novo, pessoas vindo sem saber que a loja existe, descobrindo agora, param, querem entrar... então estamos mantendo diálogo e convivendo de forma harmônica", disse o funcionário.

A Redação Integrada de O Liberal aguarda um posicionamento da Prefeitura de Belém sobre o caso.

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