Almirante Barroso tem 15 estações ociosas do BRT

Mesmo antes de começarem a funcionar efetivamente, estruturas já precisam de reparos

Dilson Pimentel
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Muitas estações do BRT, na avenida Almirante Barroso, um dos principais corredores de tráfego da capital, continuam sem funcionar. Sem uso, essas estruturas vão se desgastando com o tempo. Todas estão pichadas. Algumas servem de moradia para pessoas em situação de rua. E as rampas de acesso às estações são usadas, em muitos casos, para o descarte de objetos, entre os quais copos plásticos e papéis.

Na prática, o fato de essas estações ainda não estarem funcionando representa um desperdício de dinheiro público. E, quanto mais tempo estiveram sem utilidade, mais isso pode significar novas despesas aos cofres públicos para a sua manutenção - uma conta que, no fim das contas, tem endereço certo: o bolso do contribuinte. 

Na terça-feira pela manhã, a reportagem constatou a falta de funcionamento da estação São Brás, a que fica pela avenida Governador José Malcher, na praça da Leitura. Já na Almirante Barroso, há duas estações Humaitá, uma próxima da outra. Mais adiante, mais duas estações Mauriti. Na sequência, há quatro estações Bosque, em frente ao Bosque Rodrigues Alves - Jardim Zoobotânico da Amazônia. Seguindo pela avenida Almirante Barroso, há a estação Império Amazônico, a Tuna Luso Brasileira e quatro estações Tavares Bastos. No total, 15 estruturas ociosas.

Já as localizadas na avenida Augusto Montenegro estão funcionando normalmente. E, em uma dessas estações, a reportagem conversou com a dona de casa Aline de Lima, de 27 anos. Ela estava na Estação Tapanã, na avenida Augusto Montenegro, próximo à avenida Mário Covas. "Essas estações deveriam estar abertas para que o povo pudesse se movimentar mais rápido", disse ela, acompanhada dos dois filhos pequenos. Aline observou que, em funcionamento, essas estações dariam mais opções de embarques para os usuários. Morando no bairro do Tenoné, ela usou o BRT para resolver assuntos pessoais em São Brás, pela manhã. E, no trajeto, passou pelas estações sem funcionamento na avenida Almirante Barroso. "O governo já gastou dinheiro (com as estações). Então, o certo é que elas estivessem funcionando normalmente", opinou.

Outro morador, ao perceber a presença da reportagem, também comentou que o não funcionamento dessas estações é um desperdício de dinheiro público. E sugeriu que os órgãos competentes fiscalizassem essas obras, para que não ficassem inacabadas. Em dezembro do ano passado, este jornal já havia feito reportagem mostrando a situação dessas estações localizadas na avenida Almirante Barroso. E, desde então, pouca coisa mudou.

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a Prefeitura de Belém, mas ainda não obteve resposta. 
 

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