Agentes de saúde instalam armadilhas contra mosquito da dengue

774 casas receberam os dispositivos da prefeitura

Redação Integrada
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Agentes de endemia da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) retornaram, nesta terça-feira, 20 de abril, às residências nas quais foram instaladas armadilhas para capturar o mosquito transmissor da dengue, em Belém.

Os dispositivos, chamados de ovitrampas, foram colocados em pontos estratégicos de 774 casas da capital paraense. Nesse retorno, os agentes retiraram as armadilhas e coletaram a palheta de eucatex onde as fêmeas do Aedes Aegypti depositaram os ovos. 

O material coletado será analisado pelo Laboratório de Entomologia. De acordo com o resultado da análise, serão traçadas estratégias para o combate à dengue no município. Nessa análise será possivel saber quantos ovos há nas ovitrampas e como está a infestação da área onde elas foram coletadas. Assim serão criadas ações para evitar a proliferação do mosquito.

"No laboratório, eles vão verificar o índice de positividade, ou seja, quantos ovos deram positivo para o Aedes Aegypti, e o índice de densidade populacional, que vai apontar quantos mosquitos estão nas casas", conta o coordenador do Programa de Controle da Dengue da Sesma, Tadeu Morais.

As armadilhas foram instaladas no último dia 14 de abril e ficaram durante uma semana nas residências. "Em um recipiente preto são colocadas água e levedura de cerveja, para atrair o mosquito fêmea que coloca de 50 a 100 ovos por dia. Durante uma semana, nós monitoramos as armadilhas", detalha Tadeu Morais. As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes Aegypti. 

A dengue é uma velha conhecida de todos os brasileiros. Durante a época chuvosa, há um aumento dos casos da doença. De acordo com a Sesma, de janeiro até 14 de abril já foram registrados 154 casos de dengue no município de Belém. No mesmo período do ano passado, o registro foi de 133 casos. Houve um crescimento de 16,66% em relação a 2020.

O Aedes Aegypti também é transmissor da zika e da chikungunya. Dados da Sesma mostram que, de janeiro até agora, foram registradas duas ocorrências de chikungunya em Belém.

Na mesma época de 2020 foram 16 casos, o que corresponde a uma redução de 12,5% . Em relação à zika, há dois anos nenhum caso é confirmado no município.

A transmissão dessas doenças ocorre por meio da picada da fêmea do Aedes Aegypti. Por isso, para combatê-las é preciso eliminar os mosquitos. 

A dona de casa Lucilene Miranda mora no bairro do Guamá há 20 anos. A casa dela foi uma das selecionadas, para receber a ovitrampa. Lucilene reconhece a necessidade do serviço prestado pelos agentes.

“Sei que eles estão fazendo um trabalho importante para a população. Depois dessa pesquisa, eles vão verificar formas de acabar com o mosquito. Por isso, me sinto mais tranquila com a presença deles aqui.”

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