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A partir de quarta-feira passagem de ônibus custará 3,60

Valor autorizado pelo MPPA foi homologado pela prefeitura de Belém na última sexta-feira (31)

Redação Integrada

Usuários de transporte coletivo precisarão desembolsar um pouco mais, a partir da próxima quarta-feira (5), para utilizar o serviço em Belém. Na última sexta-feira (31), a Prefeitura de Belém homologou o reajuste, autorizado pelo Ministério Público do Pará (MPPA). Dessa forma, a tarifa urbana passa a ser de R$ 3,60, enquanto que a meia passagem ficou no valor de R$ 1,80.

Os novos valores passam a ser praticados nas primeiras viagens de quarta-feira (5), o que, dependendo da empresa, significam as viagens de 4h, 4h30, 5h da manhã. Ou seja, os ônibus que circulam a 0h ou 1h, por exemplo, ainda são considerados como em conclusão das viagens de terça-feira e por isso não poderão praticar o novo valor, pois são os coletivos que saíram das garagens ainda às 22h, 23h, e que estão finalizando a viagem.

O mesmo valor da capital paraense será adotado pelo transporte coletivo hidroviário, que faz o trajeto Belém/Cotijuba e Cotijuba/Belém, de segunda a sexta-feira, sendo que aos sábados, domingos e feriados o valor muda para R$ 7,20, e a meia passagem para R$ 3,60. Já a linha urbana que faz Belém/Mosqueiro passa a custar R$ 5,80 e a meia passagem, R$ 2,90. A tarifa do transporte por micro-ônibus seletivo foi alterada para R$ 5,80.

O cálculo tarifário para o reajuste na passagem de ônibus leva em consideração fatores como a queda do volume de passageiros, além do aumento de insumos (combusíveis, peças, óleos, entre outros), reajuste salarial dos trabalhadores rodoviários e outros custos.

Em nota, a Prefeitura de Belém informa que antes da homologação do novo valor exigiu, em documento, "que os empresários adquiram 150 ônibus novos, podendo-se estender para 170, para melhorar o serviço. A entrada dos novos veículos ocorrerá ao longo de um ano, dependendo do prazo entre o pedido, a fabricação de chassi e carroceria, e posterior entrega e entrada do mesmo no sistema".

Sufoco - Para Ernani Nascimento, 45 anos, chapista de lanches, o aumento da pasagem de ônibus em Belém é algo nada agradável. "A gente não pode fazer nada; só pagar". "É duro um aumento da passagem, porque vai elevar toda a despesa do mês", disse. A recepcionista Vera Lúcia Cabral, 46 anos, considera que "não deveria ter esse aumento, porque os ônibus estão em más condições, são sujos, quebrados, sem segurança". "Deveria melhorar o serviço das empresas, sim", assinalou. Vera contou que mora em Ananindeua e, todos os dias, espera por 10 minutos pelo ônibus que já vem lotado. "Na volta, eu apanho o ônibus na Presidente Vargas, à noite, e tenho que esperar por uma hora", disse.

A auxiliar administrativa Deyse Araújo, 29 anos, destacou que "o aumento é um absurdo, por ser um valor muito alto que vai impactar as finanças no final do mês". Ela pontuou que os ônibus dão prego e estão sempre lotados. No entanto, Deyse tem expectativa de que "o serviço possa melhorar a partir desse reajuste". "Devia ter mais ônibus em Belém", afirmou o vendedor de pastéis Edinaldo Cabral, 49 anos, que todos os dias aguarda por um ônibus até 30 minutos no Distrito Industrial de Ananindeua para vir trabalhar no bairro do Marco, em Belém. A despesa diária de Edinaldo e o parceiro de venda totaliza R$ 13,20 e R$ 396,00 em 30 dias e subirá para R$ 14,40 ao dia e R$ 432,00 em 30 dias.

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