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Governador pede reforço das tropas estaduais após tentativa de ataque à base da PF no Pará

Clima de tensão na região ocorre durante o curso da "Operação Mundurukânia", que visa combater atividade de exploração ilegal nas terras indígenas Munduruku e Sai Cinza

Redação Integrada

O governador Helder Barbalho anunciou nesta quarta-feira (26), por meio do Twitter, que pediu reforço à Polícia Militar após um protesto realizado por garimpeiros contra uma operação da Polícia Federal de combate aos garimpos ilegais em Jacareacanga, no sudoeste paraense. Houve tentativa de invasão à base dos agentes e depredação de patrimônio da União, como aeronaves e equipamentos policiais. Ninguém ficou ferido.

LEIA MAIS: Garimpeiros tentam invadir base de operação da PF no interior do Pará

"Preocupado com o clima de tensão, provocado por uma operação dos órgãos do Governo Federal em Jacareacanga, pedi para o Comandante Regional da Polícia Militar se dirigir ao local, com reforço de tropas estaduais, para fazer a mediação com os órgãos federais para uma negociação pacífica e preservar a população", escreveu.

Represálias à operação

O clima tenso na região ocorre durante o curso da "Operação Mundurukânia", que visa combater atividade de exploração ilegal nas terras indígenas Munduruku e Sai Cinza, no município. A operação foi deflagrada nesta terça-feira (25), pela Polícia Federal, e as represálias foram realizadas nesta quarta-feira (26) por garimpeiros da região. Em um comunicado, o órgão informou que "as forças de segurança que participavam da ação foram surpreendidas por um grupo de garimpeiros, que iniciou um protesto contra a operação de proteção das terras indígenas".

A ação investiga os crimes de associação criminosa (art. 288 do Código Penal), exploração ilegal de matéria-prima pertencente a União (art. 2º da Lei 8.176/1991), e delito contra o meio ambiente previsto no art. 55 da Lei 9.605/1998, além de outras atividades ilegais que venham a ser descobertas ao longo da investigação. 

A força-tarefa conta ainda com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Força Nacional. Ao todo, foram empregados 134 servidores, entre policiais e agentes de fiscalização, assim como aeronaves e veículos 4x4.

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