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Colômbia vai investigar mortes de delator da Odebrecht e de seu filho

Um inquérito criminal investigará as mortes, diz procurador-geral

Agência Reuters
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O procurador-geral da Colômbia anunciou a realização de um inquérito criminal sobre as mortes de um delator e de seu filho que faziam parte de uma investigação de corrupção envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht. 

Jorge Enrique Pizano, uma testemunha em um dos maiores casos de corrupção da América Latina, morreu na semana passada em sua casa na capital colombina de Bogotá. A imprensa local reportou na época que ele havia morrido como decorrência de um ataque cardíaco. 

Pizano, um auditor para uma concessão da rodovia Ruta del Sol II, na qual a Odebrecht era uma das associadas, estava ajudando os procuradores que investigavam alegações de que a empresa brasileira havia pago 30 milhões de dólares em propinas para garantir contratos de infraestrutura na Colômbia. 

A Odebrecht está no centro do maior escândalo de corrupção da América Latina desde que reconheceu em um acordo de leniência em 2016 que pagou propinas a autoridades em pelo menos uma dúzia de países. A Odebrecht não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. 

A procuradoria disse em um comunicado que começou uma investigação imediata sobre a morte de Pizano e de seu filho ao ser informada que seu filho, Alejandro Pizano Ponce de Leon, morreu no domingo após retornar de Barcelona para comparecer ao enterro de seu pai. 

A nota dizia que o filho bebeu de uma garrafa de água que estava na escrivaninha de seu pai e morreu de envenenamento por cianeto após minutos. 

O hospital onde Pizano pai foi levado pouco após sua morte disse em nota na quarta-feira que entregou amostras de tecidos retirados do corpo dele na autópsia para a polícia judiciária. 

O projeto que era auditado por Pizano era uma parceria de 2010 entre a Odebrecht e uma unidade do grupo colombiano Aval, a maior empresa financeira do país, para construir uma rodovia de 528 quilômetros para a costa caribenha da Colômbia. O contrato valia cerca de 1,7 bilhões de dólares.

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